Olá pessoas que ainda visitam esse espaço. Como vão? Espero que bem na medida do possível e espero, de todo o coração, que estejam sendo fieis ao que vocês acreditam e que estejam bebendo água.
Então, eu sei que ano passado disse que o blog morreu. E morreu mesmo. Mas esse texto tem que sair e, entre deixar pegando poeira no meu HD ou expor algumas fragilidades minhas em um blog... Preferi a ideia de postar aqui.
Esse ano que passou pode ser dividido em três partes, não tão simétricas em tamanho mas sim em três humores distintos.
A primeira parte foi tranquila, sem grandes planos e nenhuma aspiração, segui vivendo a minha vida medíocre (não, medíocre não é ruim, é apenas a qualidade de fazer algo de forma mediana) e esperando alguma resposta que não vinha. Não tinha projeto nenhum em curso.
A segunda parte foi uma merda. Mas não uma merda só. Foi um caminhão limpa-fossas completo capotando em cima de mim. Muitas visitas das inquietas sombras (quem me conhece sabe que quando denuncio a "chegada" das inquietas sombras é porque a coisa ta ruim), nem escrever eu conseguia e naqueles dias eu apenas estava sobrevivendo e acho que isso era o máximo que eu conseguia naquele momento.
Já a terceira e última parte foi (e tem sido) legal. Voltei a fazer terapia, tentei me forçar a sair mais de casa e, profissionalmente, arrumei uma cliente maravilhosa que me permitiu não ter uma visita das inquietas sombras que, certamente, viria, com o falecimento do meu celular. Pois é. Depois de quase cinco anos de uso o meu Asus Zenfone 5 me deixou. Triste, mas convenhamos que ele cumpriu sua função e deve ter durado mais que a imensa maioria dos seus irmãos.
Ando com uma lucidez diferente. Talvez soe como altruísmo ou coisa que o valha: mas sempre que posso desejo um bom dia, seja pra pessoas na rua, pra quem me atende em alguma loja ou o carro que parou na faixa para eu atravessar a rua... Ter essa leveza de... An... Espírito tem sido tão gostoso que vou tentar manter isso a maior parte dos dias que virão nessa nova ficha que entra na máquina hoje.
Vou seguir escrevendo. Desenvolvendo e criando histórias. Meu legado não vai ser genético e sim literário. É presunção da minha parte, mas eu acho que posso fazer alguma coisa grande escrevendo. Ou não. Não importa. Provavelmente isso é meio estoico da minha parte e... Por enquanto, que seja.
Claro que nem tudo são e serão flores no ano vindouro, no entanto eu espero avançar em várias questões ao meu redor, tudo que estiver ao meu alcance e eu puder solucionar assim eu o farei. Mas tudo dentro dos meus limites e aceitando que sim, eu sou um ser limitado que não tem todas as respostas e, sinceramente, não preciso de todas as respostas duma vez só.
No mais é isso. Talvez esse texto seja mais rico em história e reticências que qualquer outro em qualquer ano...
Que o próximo ano seja tranquilo e leve como foi o terço final do que passou.
Cuidem-se, sejam fieis a vocês e bebam água.