terça-feira, 20 de novembro de 2018

Aos 31

Não vou começar essa crônica de aniversário com aquela coisa clichê de "ah, esse ano eu pensei em não escrever" porque, querendo ou não, essa é a única postagem 100% eu, é nela que eu olho pra esse ano que passou e vejo o que valeu a pena, o que não valeu... quase soa como um balanço.

Não vou fazer mês a mês porque isso é um saco. A verdade é que esse ano foi tão cinza quanto todos foram, tem sido e, provavelmente, serão. Não, não é pessimismo, é que me conformei mesmo. E acho que, me conformando, posso encarar isso tudo com mais naturalidade e não de forma tão auto-destrutiva como em anos anteriores. Talvez porque eu tenha aprendido a conviver bem com meus demônios, minhas sombras... parei de lutar com eles, são parte de mim assim como eu sou parte deles. Claro que eu sei que não posso ficar na onda deprimida a vida inteira, porém... por enquanto está suportável apesar dos repetidos surtos.

Sabe que esse ano até que foi bom? Tudo bem, eu e meu grupo quase nos demos mal no último TCC... mas no fim deu certo. Ainda faltam uns pormenores técnicos mas, vai dar tudo certo.

Fora isso tudo eu comecei a trabalhar em casa, nada muito grande ainda, uns textos publicitários para uma agência. Uniu duas coisas que eu gosto: escrever e ficar em casa. Além disso me pagam, claro que ainda não é o suficiente, mas já está dando pra pagar umas contas, comprar umas coisas... e a perspectiva pro futuro é grande, então, vamos seguir batalhando né?

Sobre planos pessoais... mais um ano que protelo o registro/publicação do livro da ruiva, talvez ano que vem saia, ou não, ando ciumento com relação à história e não sei se estou preparado para críticas, paralelamente a isso tudo eu comecei o segundo (vão ser 3) e um outro que são histórias soltas de pessoas da "família" dela soltas no decorrer dos séculos... quem sabe eu solte uma ou outra história por aqui no futuro.

A oficina de customs de carrinhos segue viva, fotos dos carrinhos também, os projetos de podcasts esbarraram em fatores técnicos/financeiros.

No mais é isso. Estaria mentindo se dissesse que espero muito desse ano que se inicia hoje, mas não, não espero muita coisa, só espero que seja doce, porque doce é o que sobrou e, por enquanto, é o que me anima e me colocou a pena à mão. Que seja doce, só isso. Doce.