sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mundo Moderno?

Tsc, sim, eu comecei o post com uma onomatopéia. Isso não é dos padrões do mundo atual? E daí? Quando eu vi o caso daquele rapaz que matou sei-lá-quantos no Rio. Ele provavelmente foi zoado a vida escolar inteira e aguentou tudo calado. Engoliu tudo. Provavelmente se "fechou" em um mundo paralelo, onde ele vivia e muita gente viveu/vive: o quarto. Eu mesmo sempre fui assim, nunca fui de ter dezenas de amigos, de sair de balada ou qualquer coisa do gênero.

Nunca tive aquele tênis dal ponte pra jogar futsal, aliás, eu nunca fui bom jogando futsal mesmo... Aliás, nunca fui bom em esporte nenhum. Era tido como CDF (na época o termo NERD não existia), sempre tirava notas boas, sentava na frente, aprendia mais rápido. Era atormentado pelos mais bagunceiros, os que não queriam só estudar. Mas sobrevivi.

Quando vejo os casos de bullyng (não sei qual a grafia correta) eu me vejo nas vitmas, eu sofria tudo aquilo lá. Eu nunca fui magro, nunca tinha a roupa da moda, o tênis da moda, nunca fui de ouvir as musicas da moda, não conhecia a ultima giria. Eu era o CDF, aquele cara desligado que só queria estudar.

Acontece que essa crônica, é algo meio como uma mistura de desabafos e ideias que foram me surgindo nos ultimos tempos e depois de uma rapida pesquisa com quem tava on no MSN notei que todo mundo ta desanimado. O mundo se tornou uma coisa de respostas prontas, de vinhetas prontas, de relacionamentos prontos, de ideias prontas! Discutindo mais cedo com a Kammila chegamos a conclusão de que queremos ser o quê queremos. Sem essa de moda ali, lá, acolá.

Termino esse treco com o trecho de uma musica dos Engenheiros


quando eu vivia e morria na cidade, eu não tinha nada, nada a temer, mas eu tinha medo, medo dessa estrada, olhe só, veja você: que quando eu vivia e morria na cidade eu tinha de tudo, tudo ao meu redor, mas tudo que eu sentia era que algo me faltava, e a noite eu acordava encharcado de suor, não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver, não queremos aprender o que sabemos, não queremos nem saber, sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e é só, só obecemos a lei, da Infinita Highway!

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